As patologias em edifícios podem apresentar diversas causas e carecem de análise por técnico com experiência neste domínio. É usual que a análise do técnico seja materializada por meio de relatório técnico.
Este relatório técnico poderá ter diferentes utilidades: a primeira é proporcionar ao lesado pela patologia ou patologias a prescrição do que poderá ser feito para resolver o problema. Curiosamente, esta não é a principal razão para a procura de um técnico aquando detectada a patologia ou patologias. Normalmente os lesados recorrem ao serviço de um técnico quando estão em causa garantias da obra, tendo por objectivo reclamar junto do construtor a resolução das patologias, sendo esta a segunda razão responsável pela procura de técnico.
A experiência diz-nos que não existem relatórios iguais, mas muitas das anomalias repetem-se entre as diferentes edificações. A análise de uma patologia numa edificação exige, numa primeira fase, a observação in situ e um levantamento fotográfico que registe com acurácia a ocorrência. Segue-se um período de análise em escritório que poderá mesmo determinar a realização de ensaios e testes no local por laboratório com competência para o efeito.
Finalmente passa-se à fase de conclusão da análise, onde se especifica a solução para o problema e emite-se o relatório. Apesar das diferentes nuances de uma análise destas, sou da opinião que o relatório a emitir tem de seguir uma estrutura padrão, o que reflecte a forma como um trabalho destes tem de ser encarado.